Piazza di Spagna, Roma, Itália, meados dos anos 80. Surgem no horizonte os arcos dourados de mais uma loja de fast food. A inauguração gera reações que repercutem internacionalmente. Inconformado, o jornalista Carlo Petrini cria o Slow Food e, a partir dele, vários movimentos com o mesmo conceito se disseminam mundo afora.
O Slow Food prega a valorização cultural dos alimentos e o prazer de comer bem e, dessa forma, faz frente à dominação dos fast foods. Mais do que se opor ao paradigma da velocidade, o movimento defende um novo conceito de qualidade, que leva em conta não apenas o sabor, mas também como e por quem o alimento é produzido. O Slow Food cresceu – hoje são mais de cem mil adeptos em 150 países – e virou tendência. Do Japão à Holanda, dos Estados Unidos à Noruega, surgiram várias propostas ancoradas no mesmo conceito. Conheça algumas delas:
1. Citta Slow
Cidades comprometidas em se proteger da loucura veloz que adoece as metrópoles, investindo na qualidade de vida de sua população. Bra, no Piemonte, e Sedgefield, na África do Sul (foto abaixo), são alguns dos membros do movimento;
2. Slow Design
Preocupação em produzir objetos que sejam atemporais, mesmo que isso signifique um maior tempo de concepção e fabricação. Um dos ícones do movimento é o crochê, já usado em mesas, cadeiras e luminárias.
3. Slow Home
Acredita-se que as casas são muito significativas do ponto de vista emocional para serem projetadas de maneira rápida e comoditizada. A ideia é promover uma arquitetura personalizada, ambientalmente responsável e economicamente razoável;
4. Slow Travel
Filosofia que identifica a pressa como a maior inimiga das melhores viagens. Se é para conhecer de fato um lugar, em vez de tomar o metrô, por quê não ir andando ou tomar um ônibus, mesmo que demore mais? Por que ir ao shopping e não conhecer lojinhas de artesanato locais? E por aí vai…
5. Slow Money
Movimento que segue a toada do Slow Food e prioriza o cuidado com o solo, o cultivo de produtos orgânicos e o estímulo a negócios locais e regionais. Eles ambicionam que, em uma década, 1 milhão de pessoas invistam 1% de seus recursos em empresas locais de alimentos.
E você? Se identifica com esses conceitos “slow” ou ainda prefere o modo “fast”?
Fonte: http://www.hypeness.com.br/
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