Então, você sabe o que é flor de sal?
Cristais delicados, com textura crocante e levemente salgados. Essas são as principais características que fazem da flor de sal (fleur de sel, em francês) elemento recorrente na alta gastronomia.
Produto raro e portanto caro, a flor de sal já foi descrita como o “caviar dos sais marinhos”. A raridade desses delicados cristais é explicada pela forma de extração. Para cada 80 kg de sal, um quilo de flor de sal brota na camada superficial das salinas e é retirado manualmente, com auxílio de equipamentos específicos. A coleta é feita com extremo cuidado para que os cristais não afundem.
O sabor é bem mais suave que o sal comum e o tamanho do grão menor que os do sal grosso. Essas características, no entanto, variam de região para região, dependendo de fatores climáticos como solo, ventos e sol. A flor de sal é extraída em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil. As mais conhecidas e valorizadas são as de Guérande, na França, e do Algarve, em Portugal. Os portugueses também conhecem esse sal gourmet como “nata”.
Como utilizar a flor de sal?
A flor de sal deve entrar apenas na finalização dos pratos e não como substituta do sal comum. E não é apenas pelo fato de se tratar de um produto nobre. Caso seja levada ao fogo, ela perderá uma de suas principais características: a crocância.
A flor de sal deve ser salpicada com as mãos sobre saladas, carnes e até sobremesas. Tanto em pratos salgados quanto doces, ela irá ressaltar o sabor e dar um toque sofisticado.
Flor de sal “made in Brazil”
A produção de flor de sal no Brasil ainda é recente, mas a qualidade do produto não deixa a desejar em relação aos importados. Atualmente, duas empresas fazem a extração do cobiçado tempero em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A pioneira Cimsal começou a produção em 2008 (rótulo vermelho, ao lado).
Três anos depois, a Norsal (produtora do sal Lebre) também passou a extrair a flor de sal (rótulo preto). Cada marca tem suas peculiaridades. Os cristais de sal da Cimsal são mais úmidos e os da Norsal menores.
O fato de ambas as empresas estarem no Rio Grande do Norte não é por acaso. O Estado é responsável por 95% da produção de todo o sal consumido no país.
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