quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Drinks Clássicos

A turma do primeiro ano da Gastronomia da Univille começou semana passada a disciplina de Drinks e Coquetéis. A primeira disciplina prática, onde os alunos aprendem o preparo, procedência e dicas, sobre os mais variados tipos de bebidas e coquetéis.
Vamos saber a história de alguns drinks clássicos?

Daiquiri

Fatos históricos desencadearam a criação de algumas combinações. O Daiquiri (rum, suco de limão e açúcar), por exemplo, era carregado pelos cubanos em cantis de couro atados à cintura. Os nativos se refrescavam com alguns goles entre a degola de um invasor espanhol e outro. Mais tarde, quando os americanos invadiram a ilha, fizeram-no pela praia de Daiquiri, batizando assim o célebre coquetel, que inicialmente consumiam “medicinalmente”, sob o argumento de prevenir a febre amarela.

Dry Martini

O cinema foi o responsável por  tornar memoráveis diversos drinks, o Dry Martini, por exemplo, deve muito de sua popularidade a Clark Gable. Em “After Office Hours” (1935),e também, a Bond, James Bond.  No entanto este drink  teria surgido ao acaso no final do século XIX, e a versão mais aceita conta que em uma espelunca, o barman Jerry Thomas teria improvisado este “rabo-de-galo” para saciar a sede de um viajante que estava a caminho da cidade de Martinez, na Califórnia. O cliente teria gostado tanto da novidade a ponto de desembolsar uma pepita de ouro para pagar a conta. A receita é aparentemente simples: gim, vermuth e uma azeitona para decorar.



Kir Royal

Uma das misturas mais famosas do espumante é o Kir Royal (Champagne e licor de cassis). Criado por Canon Felix Kir, na França, a mistura inicialmente chamava-se apenas Kir e previa a utilização de vinho branco de mesa seco, mas, para ganhar nobreza, na versão “Royal”, substituiu-se o vinho de mesa pelo nobre espumante.

Mojito e Cuba Libre

A ilha de Cuba sempre foi rica fonte de mesclas a partir do rum, o destilado local. O preferido do escritor Ernest Hemingway era o Mojito (rum, suco limão, açúcar, folhas de hortelã e soda), que ele costumava beber fiado nos bares locais. Mais popular entre os moradores do recanto caribenho, porém, é a Cuba Libre, concebido por um soldado americano a serviço na ilha no início do século XX.

Bloody Mary

Bloody Mary, surgiu na Paris dos anos 20, quando os excessos eram a regra, com as noites alegres e manhãs nem tanto. O comediante George Burns, que viveu por 100 anos, feliz com seu charuto, costumava dizer: “Basta um drinque para me deixar mal, mas nunca sei se é o 13º ou o 14º.” Ele certamente só sobreviveu aos anos loucos graças a vários copos de Bloody Mary. Esta espécie de antidrinque da manhã seguinte, que agrega pecado e redenção, combate fogo com fogo. A fórmula é simples: vodca, suco de tomate e infinitas discussões sobre quais seriam os temperos ideais, sendo os mais usados o limão, o molho inglês e vários tipos de pimenta.


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