quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Qualidade de vida na alimentação da melhor idade

O envelhecimento populacional cresce em todo o mundo. No Brasil as projeções para 2020 sugerem uma população de 32 milhões de idosos.
Com isso, valorizar os cuidados com a saúde é fundamental para chegar à melhor idade com qualidade de vida.
O passar do tempo faz com que nosso organismo comece a gastar menos calorias enquanto a gordura corporal sofre um considerável aumento e perdemos massa muscular na mesma proporção.
Nos idosos o gasto de energia reduz cerca de 10% a cada década e com a diminuição da massa muscular, se a alimentação não for controlada pode acarretar em obesidade.
Todos os esforços com alimentação e exercícios físicos que antes traziam um bom resultado começam a não fazer mais o mesmo efeito. Dessa forma, para amenizar e equilibrar as transformações que acontecem em nosso corpo e organismo, devido o avanço da idade, é importante adequar nossa alimentação.
Com uma dieta balanceada e dividida em cinco ou seis refeições diárias, aliada a uma rotina de exercícios, adequados para cada idade, é possível envelhecer de maneira saudável.

ALIMENTAÇÃO

As necessidades alimentares das pessoas que já alcançaram a melhor idade são bem similares as dos demais adultos. A diferença está na capacidade de absorção de certos nutrientes que fica menos eficaz.
Uma das primeiras atitudes é reduzir o consumo de açúcar e sal para prevenir ou tratar doenças como o diabetes e a pressão alta. Nestes casos, a troca do açúcar por adoçantes é uma boa opção e os a base de sucralose apresentam melhor sabor e não tem contra indicações.
O paladar e o olfato também já não têm a mesma eficiência e isto leva muitos idosos a terem uma alimentação pouco variada baseada em chás, leite, pão e biscoitos. Justamente essa troca de refeições por lanches rápidos é uma coisa que deve ser acompanhada com bastante atenção para que não ocorra uma deficiência dos nutrientes necessários.
A falta de dentes ou próteses mal adequadas também são outros problemas que podem fazer com que os idosos optem pelos alimentos mais fáceis de serem ingeridos como as sopas e os purês e passem a evitar completamente as carnes o que é um grave erro.
As proteínas são ótimas no combate à perda de massa muscular. As melhores fontes são as carnes brancas, leites e derivados, queijos magros e grãos como feijão, grão de bico, lentilha, ervilha e soja.
A prisão de ventre também é bem comum para essa faixa etária, por isso o consumo de alimentos ricos em fibras deve ser constante. Frutas, legumes, verduras e grãos integrais como arroz, pães e barras de cereais devem fazer parte da alimentação diária.
Outro fator importante é a hidratação. Nessa fase da vida, a salivação é reduzida, a prisão de ventre é mais frequente e o ressecamento da pele aumenta. Por isso o consumo de água deve ser cerca de 30ml de água por quilo por dia.
O consumo de alimentos gordurosos deve ser reduzido, pois ocorre dificuldade na digestão devido à diminuição da produção de ácidos pelo estômago e das enzimas digestivas.
Alguns nutrientes são imprescindíveis e a sua reposição requerem atenção uma vez que com a renovação lenta das células do intestino ocorre menor absorção.  São eles: cálcio, ferro, zinco, a vitamina A, C, D e vitaminas do complexo B que podem ser encontrados nos alimentos a seguir:
- Cálcio: queijo, leite e derivados;
- Ferro: carne, fígado, folhas verdes escuras, grãos como feijão, ervilha, lentilha, soja e grão de bico;
- Zinco: ostras, camarão, carne, fígado, gérmen de trigo, cereais integrais e castanhas;
- Vitamina A: fígado, gema de ovo, leite, manteiga, atum, queijo, frutas e hortaliças amarelas e vermelhas;
- Vitamina C: laranja, limão, acerola, goiaba, morango, brócolis, repolho e espinafre;
- Vitamina D: óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada como sardinha, arenque, salmão e sarda. Entretanto, nada dispensa a exposição ao sol;
- Vitaminas do complexo B: carnes, cereais, nozes e leite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário