sexta-feira, 14 de junho de 2013

Fit or treat: ter o corpo dos sonhos ou comer sem culpa? Duas mulheres debatem

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FIT
Desde pequena, tenho uma vida saudável. Sempre pratiquei exercícios e comecei a me alimentar bem aos 11 anos – ia a vários nutricionistas diferentes para tirar o melhor de cada um. Hoje, superalimentos como linhaça, óleo de coco, chia, amaranto e goji berry fazem parte da rotina, e minhas refeições costumam incluir também frango desfiado, arroz sete grãos e batata-doce. Quando conheci meu marido, que é personal trainer, em 2009, perdi o  preconceito que tinha com musculação e aprendi que é a ferramenta mais poderosa para mudar o corpo: ganhei massa magra, definição, meu bumbum aumentou (ainda sonho com o bumbum perfeito!). Também comecei a tomar suplementos como o whey protein, para ajudar no processo. Dá trabalho, mas quem não quer ficar bem em qualquer roupa (e também de biquíni)? Já tive fraco por doces, mas hoje me controlo.
Penso que não vale a pena colocar tudo a perder por uma barra de chocolate, fico tão arrependida quando como doce que prefiro não comer! Quando estou de TPM, invento versões “do bem”, funcionais e saudáveis. Adoro esta receita: banana fatiada, uma colher de whey protein de morango ou chocolate e cacau orgânico granulado por cima. Em restaurantes, escolho pratos leves – peixe com legumes, saladas, carpaccio. Como não sou muito de beber, não sinto falta. Mas, se tenho uma festa boa, tomo algumas tacinhas sem contar calorias – escolho as ocasiões a dedo! Quando você percebe que as mudanças trazidas pelo esporte e pela alimentação correta vão além da questão estética, influenciando na saúde, não tem como não viciar. Melhora a qualidade do sono, reduz o colesterol, previne doenças, acelera o metabolismo, aumenta a disposição, dá um boostno sistema imunológico... Seguir esse lifestyle é um prazer muito maior do que matar uma panela de brigadeiro. (GABRIELA PUGLIESI, do blog Tips4Life)
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TREAT
Comer, questão de sobrevivência? Para os homens das cavernas, que viviam à base
de alimentos insossos, até podia ser. Para mim, entretanto, comer é a felicidade em forma de chocolate, é dar boas risadas compartilhando um risoto e uma garrafa de vinho com amigos, é se deliciar com batatas fritas e milk-shake... Desde pequenos, somos estimulados a comer em troca de regalias: uma boneca para terminar o prato de chuchu, colheres de espinafre (do Popeye, é claro) para poder tomar sorvete de sobremesa. Hoje, minhas recompensas são mais sofisticadas (o polvo e a tarte tatin do Épice, restaurante onde faço estágio), e a penitência não vem mais em forma de legumes, mas de alguns quilômetros na esteira. Não me exercito para conquistar um corpo escultural: quero apenas poder continuar comendo sem engordar demais! Sou formada em administração pela FGV, cheguei a trabalhar em escritórios, mas logo vi que minha paixão era mesmo a culinária e resolvi cursar gastronomia no Senac. Sempre gostei de cozinhar e considero ir a restaurantes um hobby – adoro cruzar a cidade atrás de um prato favorito ou descobrir um novo chef incrível, experiências que registro há três anos no meu blog, Da Feira ao Baile.

Embora não defenda exageros, acho que não há nada mais chato que ter de se privar ao olhar um cardápio, tentando contar as calorias do prato que vai pedir. E em viagens? Só se conhece de fato uma região provando sua comida. Roma não é a mesma sem um fettuccine Alfredo, cheio de glúten, lactose e sabor. Visitar Paris sem a companhia de croissants, queijos e macarons é uma tortura. Aliás, gostoso mesmo é definir o roteiro pensando nas aventuras gastronômicas que ele oferece. Impossível trocar uma experiência gourmet por quadradinhos na barriga. (ROBERTA JULIÃO do blog Da Feira ao Baile
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Qual a sua escolha?

Fonte: http://vogue.globo.com/beleza

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