segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Seis alimentos com gordura trans que não deveriam estar na despensa

Glacê usado em donuts resiste a temperaturas maiores, mas tem gordura trans. (Foto: BBC)Glacê usado em donuts resiste a temperaturas maiores, mas tem gordura trans. (Foto: BBC)
O anúncio feito pela Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) de que as gorduras trans não são consideradas seguras para o consumo abriu caminho para as autoridades proporem a proibição do uso deste tipo de substância nos alimentos produzidos no país.
A gordura trans é bastante usada em alimentos processados para aumentar a vida útil dos produtos. No entanto, nutricionistas dizem que esse tipo de lipídio é prejudicial à saúde, aumentando o risco de doenças cardíacas.
A batalha para conscientizar as pessoas sobre a gordura trans começou há mais de uma década nos Estados Unidos. Desde 1999, foi proposto que os fabricantes de alimentos indicassem na embalagem o conteúdo de gordura trans. Mas a medida só entrou em vigor mesmo em 2006.
Segundo a Associação de Produtores de Alimentos (GMA, na sigla em inglês), desde 2005 houve uma redução de mais de 73% na quantidade de gordura trans colocada em alimentos. O consumo desse tipo de gordura caiu entre os americanos - de 4,6 gramas por dia em 2003 para 1 grama em 2012.
Agora, caso os planos da FDA avancem, a indústria alimentícia americana precisará readaptar processos de fabricação - o que pode implicar um aumento de custos. Confira abaixo a lista dos alimentos que precisarão passar por mudanças no seu processo de fabricação:
1. Biscoitos salgados, doces e outros alimentos assados
Esses produtos geralmente contêm gorduras trans em estado sólido, para deixá-los menos oleosos. 'As gorduras 'boas' já desempenham esse mesmo papel. Só que são mais caras para a indústria dos alimentos. Mas elas trazem menos riscos para a saúde e são mais saudáveis', diz o químico de alimentos Fidel Belmares.
2. Pipoca de micro-ondas
As gorduras trans sólidas são usadas nas pipocas de micro-ondas para conservar o produto por mais tempo. A alternativa, segundo especialistas, seria usar azeite líquido no lugar. 'Ela é mais líquida, mas menos manipulada e mais natural. O azeite de oliva não possui gordura trans', diz o médico Jorge Loredo.
3. Pizzas e salgados congelados
Alguns produtos congelados - pizzas, risolis, coxinhas - contêm gorduras trans para prolongar sua duração. Os especialistas sugerem que as pessoas comprem produtos frescos e os congelem em casa.
Alguns produtos congelados sem gordura trans já são vendidos no mercado hoje. 'Há empresas que vendem batatas fritas ou outros tipos de lanches congelados e anunciam na sua embalagem que nenhum tipo de trans foi usado na fabricação do alimento', diz Loredo.
4. Manteiga vegetal e margarina em barra
Loredo sugere que se use manteiga em vez de margarina, porque a origem animal do produto é mais bem assimilada pelo metabolismo do corpo. Melhor ainda seria, segundo ele, o uso de gorduras líquidas - como azeite de oliva - em vez de gorduras sólidas - como manteiga ou margarina.
5. Creme para café
Também existem versões deste produto sem gordura trans. Ainda assim, há substitutos que são ainda mais saudáveis, como leite natural ou leite de soja.
6. Glacê pronto para uso
Os glacês prontos para uso em doces faz com que as guloseimas fiquem mais sólidas e estáveis por mais tempo em temperatura ambiente.
Apesar de inúmeros esforços da indústria alimentícia na busca por substitutos, os especialistas asseguram que é melhor fazer o glacê desde o começo - utilizando açúcar, manteiga, leite e baunilha natural.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mundo das marcas

Um bom cozinheiro é fiel a suas marcas preferidas. Mas você sabe como elas começaram? O que fizeram de relevante?

O blog Mundo das Marcas conta a história e várias curiosidades sobre diversas marcas do mundo, como a Absolut Vodka, Ades, Becel, Coca Cola, Danone, Halls e muitas outras!!

Confira!!

http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Alimentos que fazem bem ao coração

Fazer atividade física e manter uma alimentação saudável e equilibrada é importante para evitar vários problemas de saúde, como por exemplo, a hipertensão e o colesterol alto.
No Bem Estar desta terça-feira (8), os cardiologistas Roberto Kalil e Marcelo Bertolami e a nutricionista Ana Maria Lottenberg explicaram, no entanto, que os alimentos com fibras, potássio e fitoesteróis são alguns dos que ajudam a proteger a saúde do coração.
Iogurtes, creme vegetal, nozes, amêndoas, óleo de girassol e de canola, por exemplo, são alguns exemplos de alimentos com fitoesteróis – o brasileiro consome em média de 100 a 400 mg dessa substância por dia, sendo o que o ideal é ingerir de 1 a 3 gramas.
Já as fibras, presentes em cookies integrais, bolachas salgadas, pães integrais e barrinhas de cereal, devem ser consumidas na quantidade de 25 gramas sendo que o consumo diário no Brasil ainda é de 15 gramas.
Há ainda a aveia, um dos alimentos mais ricos em fibras, em especial a betaglucana, importante para o coração, como mostrou a reportagem da Patricia Cavalheiro, em Porto Alegre (confira no vídeo).
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Colesterol valendo (Foto: Arte/G1)
info colesterol (Foto: arte / G1)
Essas duas substâncias – fibras e fitoesteróis - juntas impedem a absorção do colesterol pelo nosso corpo e têm a capacidade de reduzir em até 15% o nível de gordura ruim no sangue.
No entanto, não basta incluí-las na alimentação para normalizar os índices de colesterol – segundo os especialistas, o paciente precisa reduzir também a quantidade de gordura da dieta.
Já o potássio é importante para diminuir a pressão arterial, já que ocupa o lugar do sódio, que por outro lado, causa a hipertensão. No entanto, os brasileiros ainda consomem muito mais sal do que o recomendado, principalmente por causa do sabor que dá aos alimentos. Além disso, certos pratos podem parecer inofensivos a princípio, como uma simples salada com palmito, azeitona e molho de queijo, mas podem ter uma grande quantidade de sódio, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.
Há ainda o sal que já vem nos industrializados, responsável por 76% do sódio que o brasileiro ingere – por isso, é preciso ficar atento aos rótulos para controlar esse consumo.
Além de reduzir o consumo de sódio, é importante ingerir mais potássio, presente em iogurtes, damascos, feijão branco e carioca, lentilha, uva passa e água de coco, por exemplo – porém, como alertaram os especialistas, se a pessoa tem algum problema nos rins, ela deve procurar um auxílio médico antes de ingerir mais potássio já que isso pode oferecer riscos.
Pressão arterial (Foto: Arte/G1)

O que é para você um Momento Feliz?

O que é pra você um Momento Feliz?




Paviloche, um momento feliz!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dobrando o guardanapo

Três  maneiras de usar/dobrar um guardanapo:

 

Inspirador para as festas de final de ano né?

ORDEM NAS GAVETAS DA COZINHA

Arquivo do blog Organize Assim:
Hoje, aqui no blog, gostaria de dividir com vocês algumas ideias para facilitar a rotina diária na cozinha.
Por que os talheres ficam na primeira gaveta da cozinha?
Uma vez eu me perguntei: quem foi que disse que a primeira gaveta precisa ser de talheres?
Afinal todo mundo sabe que, quando estamos cozinhando, em um piscar de olhos, a cebola começa a queimar e você precisa de uma colher urgentemente. E por que os talheres de cozinhar não estão na gaveta de mais fácil acesso?
Resolvi inverter algumas ordens e gostei da ideia.


Veja como eu fiz:

Na primeira gaveta, coloco os talheres de preparo. Tudo que serve para mexer a comida, como as colheres de bambu (as de pau estão proibidas! Acumulam bactérias e micro-organismos);
Na segunda gaveta, deixei os talheres de servir e alguns de uso esporádico, como peneiras, fuês, tesoura, amassador de alho etc;
Na terceira gaveta, arrumei os talheres de servir e que vão à mesa.
Na quarta gaveta, arrumei os panos de prato de preferência enroladinhos e em pé. Você pode utilizar um gabarito de dobrar camiseta, para manter o mesmo tamanho, otimizando o espaço.
Dica: use um pano de prato e pano de pia limpo todos os dias. Adquira o hábito de secar sua pia após cada uso.
 
Na quinta gaveta, guarde escorredor de louça assim que terminar as tarefas na cozinha (sempre mantenha a pia impecável e brilhando), com a pia limpa você fica menos tentada a deixar uma peça ... Além disso, é mais fácil limpar a geladeira quando ela está vazia.
Sei que é difícil mudar hábitos, mas tente essa nova organização e depois comente comigo aqui no blog Organize Assim.


Sob medida, atendendo sempre a necessidade do seu projeto.

* Gaveta forrada com divisórias para talheres - Encomende cristina@cristinapapazian.com.br

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cortes de vegetais

É sempre bom relembrar:


COZINHA VIETNAMITA + Receita

O Vietnã é um país que possui aproximadamente 329.000 quilômetros quadradas, é ligeiramente menor do que o Japão. Seu território possui a forma de um S alongado, com dois deltas fluviais.
Um rápido olhar aos sabores e texturas na culinária vietnamita revela muitas técnicas e ingredientes que foram adaptadas da cozinha chinesa, tailandesa e francesa. Porém a culinária vietnamita caracteriza-se também pela delicadeza e sutileza de sabores.
Um prato apimentado, normalmente será menos intenso do que um tailandês, embora ambos utilizem molhos de peixe, pasta de camarão, erva doce, menta, manjericão e curries.
O ingrediente mais característico na culinária vietnamita talvez seja o Nuoc Mam – é um molho a base de peixe de um sabor extremamente salgado e pungente, este molho é obtido através da fermentação de filés de anchova e sal em barris de madeira por aproximadamente seis meses.


CONSOMMÉ VIETNAMITA, ROULADE DE PORCO E FRANGO, BOLINHOS DE COCO

3 pratos Vietnamitas servidos de uma meneira diferente. Na folha da bananeira! 
Um prato diferente para duas pessoas. Com entrada, prato principal e sobremesa tudo junto!! 

E que tal uma receita fácil fácil pra vocês?

BÁNH DUA NUONG - BOLINHOS DE COCO




Ingredientes
Quantidade
Unidade de medida
Coco fresco ralado
100
Gramas
Farinha de trigo 
35
Gramas
Leite em pó  
15
Gramas
Leite fresco 
20
Mililitros
Gema  
2
Unidade
Açúcar Refinado
50
Gramas
Manteiga sem sal
50
Gramas
Método:
1.    Num bowl médio, misture a manteiga em temperatura ambiente com o açúcar.
2.    Filtre as gemas e adicione à mistura.
3.    Adicione o leite fresco.
4.    Após obter uma textura lisa, acrescente os demais ingredientes secos.
5.    Pré-aqueça o forno à 180ºC por 5 minutos.
6.    Forre uma assadeira lisa com papel manteiga, boleie a massa em esferas de 4 cm e disponha com distância suficiente para que não grudem.
7.    Asse por 15 à 20 minutos em forno médio 




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Qualidade de vida na alimentação da melhor idade

O envelhecimento populacional cresce em todo o mundo. No Brasil as projeções para 2020 sugerem uma população de 32 milhões de idosos.
Com isso, valorizar os cuidados com a saúde é fundamental para chegar à melhor idade com qualidade de vida.
O passar do tempo faz com que nosso organismo comece a gastar menos calorias enquanto a gordura corporal sofre um considerável aumento e perdemos massa muscular na mesma proporção.
Nos idosos o gasto de energia reduz cerca de 10% a cada década e com a diminuição da massa muscular, se a alimentação não for controlada pode acarretar em obesidade.
Todos os esforços com alimentação e exercícios físicos que antes traziam um bom resultado começam a não fazer mais o mesmo efeito. Dessa forma, para amenizar e equilibrar as transformações que acontecem em nosso corpo e organismo, devido o avanço da idade, é importante adequar nossa alimentação.
Com uma dieta balanceada e dividida em cinco ou seis refeições diárias, aliada a uma rotina de exercícios, adequados para cada idade, é possível envelhecer de maneira saudável.

ALIMENTAÇÃO

As necessidades alimentares das pessoas que já alcançaram a melhor idade são bem similares as dos demais adultos. A diferença está na capacidade de absorção de certos nutrientes que fica menos eficaz.
Uma das primeiras atitudes é reduzir o consumo de açúcar e sal para prevenir ou tratar doenças como o diabetes e a pressão alta. Nestes casos, a troca do açúcar por adoçantes é uma boa opção e os a base de sucralose apresentam melhor sabor e não tem contra indicações.
O paladar e o olfato também já não têm a mesma eficiência e isto leva muitos idosos a terem uma alimentação pouco variada baseada em chás, leite, pão e biscoitos. Justamente essa troca de refeições por lanches rápidos é uma coisa que deve ser acompanhada com bastante atenção para que não ocorra uma deficiência dos nutrientes necessários.
A falta de dentes ou próteses mal adequadas também são outros problemas que podem fazer com que os idosos optem pelos alimentos mais fáceis de serem ingeridos como as sopas e os purês e passem a evitar completamente as carnes o que é um grave erro.
As proteínas são ótimas no combate à perda de massa muscular. As melhores fontes são as carnes brancas, leites e derivados, queijos magros e grãos como feijão, grão de bico, lentilha, ervilha e soja.
A prisão de ventre também é bem comum para essa faixa etária, por isso o consumo de alimentos ricos em fibras deve ser constante. Frutas, legumes, verduras e grãos integrais como arroz, pães e barras de cereais devem fazer parte da alimentação diária.
Outro fator importante é a hidratação. Nessa fase da vida, a salivação é reduzida, a prisão de ventre é mais frequente e o ressecamento da pele aumenta. Por isso o consumo de água deve ser cerca de 30ml de água por quilo por dia.
O consumo de alimentos gordurosos deve ser reduzido, pois ocorre dificuldade na digestão devido à diminuição da produção de ácidos pelo estômago e das enzimas digestivas.
Alguns nutrientes são imprescindíveis e a sua reposição requerem atenção uma vez que com a renovação lenta das células do intestino ocorre menor absorção.  São eles: cálcio, ferro, zinco, a vitamina A, C, D e vitaminas do complexo B que podem ser encontrados nos alimentos a seguir:
- Cálcio: queijo, leite e derivados;
- Ferro: carne, fígado, folhas verdes escuras, grãos como feijão, ervilha, lentilha, soja e grão de bico;
- Zinco: ostras, camarão, carne, fígado, gérmen de trigo, cereais integrais e castanhas;
- Vitamina A: fígado, gema de ovo, leite, manteiga, atum, queijo, frutas e hortaliças amarelas e vermelhas;
- Vitamina C: laranja, limão, acerola, goiaba, morango, brócolis, repolho e espinafre;
- Vitamina D: óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada como sardinha, arenque, salmão e sarda. Entretanto, nada dispensa a exposição ao sol;
- Vitaminas do complexo B: carnes, cereais, nozes e leite.

Alimentos para ajudar na dieta

Você conhece os alimentos termônegenicos?


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Marca faz sucesso ao lançar barra de chocolate faltando um pedaço

Todo mundo sabe que a melhor parte do chocolate é justamente o último pedaço. Pra divulgar o slogan “Dare to be tender“, a marca de chocolates Milka colocou no mercado francês embalagens que vinham sem um quadradinho do produto – tudo devidamente explicado no rótulo. A parte interna da embalagem continha um código que devia ser informado no site – lá, o consumidor podia escolher se queria que o quadrado perdido fosse enviado para a sua casa ou para alguém especial. No caso de optar enviar para alguém, o site da Milka permite que a oferta seja acompanhada de uma mensagem terna e pessoal para o destinatário
A campanha criada pelo publicitário português Miguel Durão, levou a Milka a alterar por completo a linha de produção para conseguir produzir mais de 10 milhões de tabletes de chocolate sem um dos quadrados.
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Mitos e verdades de uma dieta saudável

 
A preocupação por uma alimentação saudável sempre rendeu estudos e pesquisas que comprovassem os benefícios e malefícios dos alimentos. Nessa busca, muitos mitos foram se criando sobre o que poderia fazer parte ou não da alimentação balanceada. Assim, buscando entender melhor estes mecanismos e encontrar evidências científicas mais concretas, a ciência não apenas desmistificou alguns destes conceitos, mas também encontrou possíveis benefícios à saúde provenientes do consumo adequado de certos alimentos. E é por isso que alguns mitos relacionados ao ovo, a cerveja, ao chocolate e ao café precisam ser revistos.
Tradicionalmente excluído de qualquer dieta considerada mais saudável, o ovo foi visto durante muito tempo como alimento prejudicial à saúde, em particular do coração, pois acreditavam que era responsável por elevar os níveis de colesterol. No entanto, recente análise publicada este ano no British Medical Journal concluiu que, apesar do ovo conter colesterol em sua composição (em média 178mg por unidade), o colesterol proveniente através da alimentação pouco interfere em sua concentração no sangue. Além disto, vale destacar que trata-se de um alimento interessante sob o ponto de vista nutricional, fonte de vitaminas e minerais, com destaque para A, D e do complexo B. A clara é fonte de albumina, uma proteína de alto valor biológico e a gema contém antioxidantes relacionados à saúde dos olhos e dos neurônios.
Paixão do brasileiro, a cerveja também tem ganhado espaço dentre os alimentos com potenciais benefícios à saúde, pois é uma das bebidas com menor concentração de álcool.  Outro fato que recentemente chamou atenção foi o benefício das propriedades antioxidantes presentes, principalmente, no lúpulo – ingrediente da bebida. Estudos ainda mostram que o consumo moderado (1 dose para mulheres e 2 para homens), quando associado a um estilo de vida saudável, apresenta impactos positivos na prevenção de doenças cardiovasculares.Além disso, pesquisadores de Harvard verificaram aumento positivo dos valores do colesterol bom (HDL) nas pessoas que consumiram  cerveja.
chocolate, que popularmente sempre esteve relacionado a hábitos alimentares não saudáveis, também tem mostrado seu potencial benéfico em um estilo de vida equilibrado. Atualmente, com a investigação científica mais avançada, sabe-se que o chocolate é um alimento com características antioxidantes importantes, que pode ser atribuído em sua maior parte pela presença de compostos fenólicos. Pesquisas recentes mostraram um efeito benéfico do chocolate no envelhecimento, estresse oxidativo, regulação da pressão arterial e aterosclerose, além de parecer desempenhar papel na inflamação.
E para fechar com o cafezinho, o companheiro de todos os dias já passou por muitas críticas por aí. Os motivos iam desde problemas gastrointestinais, prejuízos na absorção de nutrientes importantes como cálcio, ferro e vitamina C, até dores de cabeça e arritmias. No entanto, pesquisadores desvendaram que a grande quantidade de antioxidantes presentes em sua composição auxilia no combate aos radicais livres e consequentemente beneficia a saúde dos seus consumidores, inclusive reduzindo os riscos para diversas doenças crônicas não transmissíveis, como as do coração. Além disto, pesquisas já apontaram para um efeito positivo do seu consumo em respostas neurológicas, ou seja, estimulando foco e atenção.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dicas para seu filho comer bem

Estimular o gosto das crianças por alimentos saudáveis não deve ser tarefa das mais fáceis – ainda não posso palpitar com propriedade, mas pelo relato de amigas e familiares, trata-se de um desafio diário. Acontece que isso seria muito mais simples caso os próprios paisdessem o exemplo à mesa. Essa é uma das conclusões do trabalho de mestrado da nutricionista Luciana Lorenzato, do Laboratório de Nutrição e Comportamento do Departamento de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Esse estudo contou com a participação de 150 pais e de seus respectivos filhos, com idades entre 2 e 11 anos. Para realizá-lo, Luciana fez uma entrevista individual com as mães e aplicou o Questionário de Alimentação da Criança, conhecido como QAC. Depois, avaliou o peso e a estatura tanto das mães como dos filhos. “15% das crianças e 27% das mães apresentaram excesso de peso”, revela a pesquisadora. Ela comenta que achou interessante o fato de haver uma correlação positiva entre o peso dos filhos e o dos pais, pois evidencia que o estado nutricional dos pequenos pode estar associado ao de seus progenitores. “O peso dos filhos aumentava conforme subia o peso dos pais”, resume.
Segundo ela, diversos artigos demonstram que os pais desempenham um papel central no desenvolvimento do comportamento alimentar infantil. “Eles proporcionam o contexto para as primeiras experiências alimentares dos filhos, na medida em que exercem controle sobre o tipo de alimentos oferecidos, o tamanho das porções, o horário das refeições, o contexto afetivo das ocasiões alimentares, etc.”, explica. Contudo, é possível que as ações dos pais resultem – sem intenção, é claro – em efeitos desfavoráveis sobre os hábitos alimentares da criançada. Aí, o risco de obesidade cresce.
Veja como isso se dá na prática: quando um determinado alimento é ofertado à criança comorecompensa por algo positivo, como terminar a lição da escola, a preferência por esse item é reforçada. “E geralmente eles tendem a ser palatáveis e pouco saudáveis, com alto teor de gordura, açúcar e sal”, exemplifica a nutricionista. Ou seja, presentear o pequeno com uma barra de chocolate só porque ele topou tomar banho pode ter mais impacto na saúde do que se imagina.
E sabe aquela tática de só oferecer a guloseima caso o pequeno termine o prato de salada? Ela também pode abalar seu bem-estar. Isso porque a criança sempre associará o consumo de verduras e legumes a algo penoso – não à toa ela ganha um presente depois do “sacrifício” de comê-los. “O trabalho atesta, então, que as atitudes, crenças e práticas dos pais durante a alimentação dos filhos pode favorecer o aparecimento da obesidade infantil”, resume Luciana.  Para não ficar só nas estratégias inadequadas, a nutricionista aponta quais as melhores atitudes que os pais precisam tomar para incentivar que os filhos se alimentem de forma saudável. Confira:
1. É importante manter os horários e o fracionamento das refeições (café da manhã, almoço e jantar, além de dois lanches intermediários e uma ceia), sem esquecer-se da ingestão de água ao longo do dia. Assim, o metabolismo e a digestão ocorrem de forma adequada. Sem contar que esse costume reduz a probabilidade de a criança procurar guloseimas e exagerar nas refeições.
2. É difícil retirar os doces, refrigerantes e guloseimas das crianças, mas é importantecontrolar os excessos. Os pais nunca devem trocar os alimentos ricos em nutrientes por esses alimentos muito menos utilizá-los como recompensa por um bom comportamento.
3. Outra dica é fazer a criança participar do planejamento, da compra e do preparo das refeições, o que pode até se tornar uma brincadeira saudável.
4. O mais importante é que os pais devem servir de exemplo, consumindo alimentos saudáveis junto com as crianças e evitando fast-food. As refeições devem ser realizadas à mesa com a família, lembrando que o público infantil aprende por meio do exemplo.
5. A recusa que as crianças apresentam em relação a muitos alimentos não deve ser considerada uma aversão permanente, pois normalmente o aumento da aceitação ocorre somente após 12 a 15 apresentações. Logo, os pais não devem desistir nas primeiras tentativas. Até porque um mesmo alimento pode ser oferecido de formas diferentes.
6. Colocar na rotina da molecada atividades ao ar livre também é fundamental. Isso evita que elas passem muito tempo em frente da televisão, do computador ou do videogame.

Cozinha ecológica

Alessandra Samson e Paco Serinelli são dois designers espanhóis, que correram as ruas de Barcelona em busca de uma série de objetos que viraram uma cozinha de decoração rústica. A ideia era ter uma divisória eco-friendly sem descuidar da praticidade.
Paletina (assim se chama a cozinha) é totalmente equipada com fogão elétrico, forno, lava-louças de aço inoxidável ou canalização. E o incrível é que ela foi concebida e criada com materiais encontrados na rua, dos quais se destacam as paletes de madeira.
As várias camadas de paletes têm usos diversificados, desde uma seção com um tampo de vidro, que pode funcionar como mesa de refeição ou de preparação, até outras que usam os espaços como se fossem prateleiras, onde cabem alimentos, panelas, talheres ou qualquer utensílio.
Abaixo você vê a apresentação do produto, se inspire:
Paletina1
Paletina2
Paletina3
Paletina4
Paletina5
Os designers responsáveis são da empresa Anatómica Design, cujos projetos pode acompanhar aqui.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Saiba o motivo pelo qual rejeitamos determinados alimentos



Saiba o motivo pelo qual rejeitamos determinados alimentos (Foto: BBC)Saiba o motivo pelo qual rejeitamos determinados alimentos (Foto: BBC)
Pudim de leite te causa enjoo? Brócolis, bife de fígado ou queijo não te caem bem? Você não está sozinho.
A crítica de gastronomia Stephanie Lucianovic sofre mais aversão à comida do que a maioria das pessoas. 'Ser difícil para comer não é uma opção, é uma verdadeira desgraça.'
'Repulsão seguido pelo desejo de vomitar.' Essa foi sua reação quando tentou comer certos alimentos que odiava. Atualmente esses alimentos incluem passas, bananas e vísceras.
David Jackson, do centro de investigação sobre alimentos do Leatherhead, não gostava de azeitonas quando era criança.
'As azeitonas são muito amargas', diz ele. 'Eu odiava.'
'Mas o que provavelmente aconteceu é que, quando você fica mais velho, você quer parecer mais sofisticado, e por isso há uma motivação para comê-las, mesmo que não goste.'
Razões biológicas e sociais
As razões biológicas que levam certas pessoas a rejeitarem certos alimentos têm sido amplamente estudadas, mas as razões sociais são menos claras.
'É difícil saber por que superamos aversões a determinados alimentos, mas é claro que muitas pessoas passam a ser menos exigentes à medida que ficam mais velhas', diz Paul Chappell, do Departamento de Sociologia da Universidade de York, na Grã-Bretanha.
'Querer seguir somente a própria vontade está associado à infância: nós esperamos que as crianças rejeitem uma grande quantidade de alimentos.'
'O caso não é o mesmo para os adultos. Ser exigente não é socialmente aceitável, e recusar determinados alimentos por não gostar, pode causar situações constrangedoras.'
Stephanie Lucianovic, que publicou um livro sobre a vida de um adulto exigente, disse que estes são estigmatizados.
'Isso acontece, principalmente, porque as pessoas pensam que é uma opção, que eles estão fazendo isso para irritar e não se importam em incomodar os outros.'
Ela mesma é exigente, e aprendeu a comer certos alimentos combinando-os com os sabores que gosta.
Agora, os odiados brócolis, couve de Bruxelas e pêssego se tornaram iguarias em seu prato, Lucionovic disse à BBC.
Genes e evolução
As razões pelas quais as pessoas preferem determinados alimentos são mais claras.
Os cientistas têm investigado as diferenças genéticas, e têm agrupado as pessoas em três diferentes grupos: os 'degustadores', os 'superdegustadores' e os 'degustadores regulares'.
Os superdegustadores tendem a ter uma maior correlação com os genes que codificam os receptores das papilas gustativas, que são responsáveis por identificar os componentes amargos.
Assim, eles têm uma forte aversão a alimentos amargos, como couve de Bruxelas e brócolis.
O cheiro também influencia muito.
'O queijo, por exemplo, quando envelhece, ou quando colocamos algum fungo para fazê-lo maturar, degradam os aminoácidos das proteínas do leite e o mal cheiro ocorre', disse David Jackson.
Do ponto de vista da evolução, há razões para esta reação a alimentos amargos e que contêm enxofre.
'Os caçadores dependiam do olfato. O cheiro de enxofre indicava a presença de bactérias nos alimentos. Comê-los poderia deixá-los doente', explica Jackson.
Da mesma forma, a evolução pode explicar a aversão inata ao gosto amargo.
Algumas plantas não comestíveis são amargas, e por isso aqueles que conseguem fazer essa associação têm mais chance de sobreviver.
Como superar as aversões
Muitos conseguem facilmente superar essas aversões. Mas e aqueles que não conseguem?
As motivações para superá-las variam. Podem ser pressões sociais, desejo de parecer sofisticado, ou necessidade por hábitos mais saudáveis.
Em todos os casos, a melhor maneira de superar essas aversões é comer mais desses alimentos. Quanto mais você come, mais você vai gostar e a rejeição diminuirá.
Ao beber cerveja ou vinho pela primeira vez, muitas vezes, a reação é 'isso não é gostoso, é muito amargo', diz Jackson.
'Mas se você continuar tentando por um tempo, essa aversão é superada e torna-se uma experiência agradável.'