quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Contra o desperdicio de alimentos, Projeto Sabor de Sobra!!!

Como forma de contribuir com a conscientização da comunidade a respeito da importância do consumo consciente de alimentos, nossos alunos egressos Giulio Cesare Tartare, Ismael Lino, Luis Fernando Rocha Coutinho e Robson Croll, desenvolveram, em 2007, o projeto Sabor de Sobra, que ainda hoje é realizado na Univille.
Vale a pena conferir um trecho do projeto e refletir sobre nossa responsabilidade social e ecologica.

Oficinas ecogastronomicas Sabor de Sobra

A estruturação e funcionamento da sociedade atual têm determinado um ritmo acelerado e uma cultura consumista ao nosso cotidiano, implicando na deterioração da qualidade da alimentação, da saúde, das relações familiares e das tradições culturais das populações em geral. A presente proposta constitui uma intervenção educativa sugerida por acadêmicos do CST em Gastronomia da Univille, estimuladora do senso coletivo e individual para uma melhor consciência alimentar e nutricional aliando diversos preparos gastronômicos que quando praticados contribuirão para a redução e até mesmo a eliminação do desperdício de matérias primas e ainda conduzirão à promoção de uma alimentação saudável, e segura, através do máximo aproveitamento dos nutrientes contidos nos alimentos, em uso nas várias disciplinas do módulo de cozinha internacional, que em geral são descartados e ou desperdiçados na cozinha pedagógica do CST em Gastronomia. O projeto visa, sobretudo, contribuir para a sensibilização dos participantes frente à diminuição de resíduos sólidos, ampliarem a percepção de que saúde pessoal se relaciona com alimentação e meio ambiente, e estimula o interesse para a adoção de práticas alimentares alternativas e criativas, fundamentada no preparo de cardápios inovadores e consumo consciente.
Relatório elaborado em 2003 pela Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que 815 milhões sentem fome no mundo.
A cada 7 segundos uma criança morre de fome em algum lugar do planeta, afirmou o mesmo estudo mundial sobre o estado da insegurança alimentar no Mundo.
Em 2007 o número estimado era de 850 milhões e recentemente foi noticiado que esse número aumentou ainda mais, passando para cerca de 925 milhões de famintos, devido à crise de abastecimento e alta nos preços a nível global.
De acordo com a FAO (Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação) a produção de comida no planeta é suficiente para alimentar 12 bilhões de seres humanos, o dobro da população do mundo.
A cada ano, o Brasil joga fora R$ 12 bilhões de reais com o desperdício de alimentos, segundo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Com isso, oito milhões de famílias ou 30 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com cestas básicas no valor de um salário mínimo.
           Uma família brasileira joga fora, em média, meio quilo de comida boa por dia. No Brasil, ocorrem todos os dias outro desastre, também silencioso: o desperdício. Segundo estimativa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), uma família de classe média joga fora, em média, 182,5 quilos de comida por ano, o suficiente para alimentar uma criança por seis meses. Por Cyrus Afshar, da Folha de São Paulo, 31/05/2008.
Josette Sheeran, que comanda o programa mundial de alimentação da ONU diz: “Talvez metade da fome global seja problema de infra-estrutura e distribuição”. Recentemente, Sheeran ganhou as manchetes globais ao dizer, diante do parlamento inglês, que a crise atual é um “tsunami silencioso”. Uma forma de combatê-lo é melhorar a distribuição. A produção mundial é suficiente para alimentar todos. Só que não chega a todos. Nos EUA a distribuição é ótima, mas o desperdício é um escândalo. Um estudo de 1995 descobriu que os americanos jogam fora 27% da comida disponível da comida para consumo. São números assombrosos. Uma família de quatro pessoas põe 4,7kg de carne e peixe no lixo todo o mês! Se um quarto do desperdício fosse recuperado, daria para alimentar 20 milhões de pessoas num dia! Se Falta comida na Somália onde a insegurança alimentar ameaça dois milhões de pessoas, e sobra comida nos EUA, onde 66% da população está acima do peso, o problema não esta apenas na produção.
Para atenuar o problema da sobra de comida de um lado e da falta dela do outro foram criadas estruturas de redistribuição e combate ao desperdício. Há “bancos de alimentos” vinculados a governos municipais e entidades da sociedade civil. São cerca de 200 instituições do tipo no país.
Um exemplo é o projeto Mesa Brasil, do Sesc, que em janeiro de 2008 arrecadou quase 380 toneladas de alimentos, beneficiando mais de 70 mil pessoas, de 471 instituições.
 Tais dados estatísticos incentivaram a pesquisa de alguns estudos e programas pré-existentes e a partir daí, o desafio de propor a adoção de métodos e estratégias aplicadas à cozinha pedagógica do CST em Gastronomia da Univille, espaço didático privilegiado, onde o conhecimento de técnicas e formulações gastronômicas possa e deva propiciar uma solução prática, economicamente viável, bastante diferenciada e eficaz tanto na utilização dos excedentes das aulas realizadas na Cozinha Pedagógica da Univille, quanto na oportunidade de minimizar o impacto social negativo sobre a população sócio – econômica mais vulnerável, além de estabelecer uma ponte entre a universidade, docentes, acadêmicos e comunidade, ideal perseguido e difundido pelo Núcleo de Extensão Universitária, bem como a própria Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia da Univille.
Vale, pois, discorrer um pouco mais sobre o Programa Mesa Brasil SESC, uma rede de solidariedade contra a fome e o desperdício de alimentos que integra empresas, instituições sociais e voluntários na área da segurança alimentar e nutricionais: retira onde sobra, entrega onde falta e educa para o aproveitamento integral dos alimentos.
Criado pelo departamento Nacional do SESC – Serviço Social do Comércio – o Mesa Brasil SESC é destacado pelo Governo federal como uma das ações prioritárias do Programa Fome Zero, que visam diminuir o abismo da desigualdade social do país, aproveitando alimentos e promovendo a cidadania numa perspectiva de inclusão social.
O programa propõe à sociedade formas adequado de enfrentar problemas sociais que exigem a mobilização de todos, contribuindo decisivamente para que parcelas menos favorecidas da população, atendidas por instituições sociais, tenham acesso a uma alimentação adequada todos os dias. Através do Mesa Brasil, o SESC Santa Catarina vem demonstrando que é possível minimizar os efeitos da fome e da desnutrição de uma maneira prática, a custo reduzido e de aplicação imediata.
Dentro deste contexto, a presente proposta se ajusta perfeitamente à demanda social, na qual se encontra inserida a universidade, bem como coincide com a necessidade atual do CST em Gastronomia de redução e em determinadas circunstâncias até a eliminação do descarte e desperdício de insumos alimentares, disponíveis na cozinha pedagógica, a partir da viabilidade do aproveitamento máximo dos mesmos e sua utilização em preparações gastronômicas saudáveis e saborosas, que de outro lado poderá complementar e garantir a segurança alimentar de um público alvo a ser definido mais adiante, quando do detalhamento do presente projeto, em harmonia com a instituição, demais agentes de fomento e potenciais parceiros.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Novos Pratos da Cozinha Chinesa

Professor Juliano, continua com as aulas da cozinha Chinesa, hoje o programa da aula foi:  Lombo Agridoce - veja receita na próxima página, rolinho primavera e bananas carameladas.

Produção da bancada 2 - alunas: Mara, Márcia e Jucemara.


Vamos ver mais de pertinho esta delícia!


Carta Aberta aos Cozinheiros do Amanhã


No dia 10 de setembro, durante o Mistura 2011, nove dos mais importantes cozinheiros do mundo - Ferran Adriá, René Redzepi, Alex Atala, Massimo Bottura, Gastón Acurio, Dan Barber, Jose Maria Azega, Michel Bras e Yukio Hattori – divulgaram uma carta aberta aos cozinheiros com a intenção de que suas reflexões possam servir como referência e inspiração para os jovens. 
Vale a pena conferir e refletir sobre nossas responsabilidades como cozinheiros:


Carta Aberta aos cozinheiros do amanhã

Apesar da diversidade percebida na nossa profissão culinária, com suas múltiplas expressões e modos de fazer, nós cozinheiros somos unidos por nossa paixão pela cozinha e nossa entrega a uma profissão que é uma forma de vida.
Entendemos a gastronomia como um mundo de oportunidades que permite expressar-nos livremente e tornar realidade nossas inquietudes e aspirações.

Acreditamos que a cozinha é algo mais que a resposta humana à necessidade de alimentar-se, é mais que a busca da felicidade.

A cozinha é um poderoso instrumento de transformação e pode modificar a alimentação do mundo a partir do trabalho conjunto de chefs, agricultores e comensais.
Sonhamos com um futuro onde os cozinheiros sejam comprometidos, conscientes e responsáveis ​​de sua contribuição para a existencia de uma  sociedade mais justa, solidária e sustentável.
Como membros do Conselho Consultivo da International Basque Culinary Center, diantes de nossas experiências diversificadas, continuamos sonhando e refletindo sobre os desafios futuros de nossa profissão.

Nossa esperança é que essas reflexões possam servir como referência e inspiração para os jovens que serão os cozinheiros do amanhã.
A todos vocês dirigimos esta reflexão chamada “Carta Aberta aos cozinheiros do amanhã”, elaborada em Lima, em 10 de setembro de 2011.


  À
você, o cozinheiro ou cozinheira:
Em relação à natureza

 
§  Teu trabalho depende dos frutos da natureza. Como resultado, tens a responsabilidade de defender a natureza e usar tua cozinha e tua voz como instrumento de recuperação e promoção de determinadas variedades e espécies. Desta forma, ajudas a proteger a biodiversidade, promovendo
a manutenção e criação de sabores e preparações culinárias.

§  Durante milhares de anos, a natureza e o ser humano dialogaram para inventar a agricultura, e isso o integra a um sistema ecológico.
Vamos trabalhar juntos para garantir que este sistema funcione
corretamente, promovendo e praticando um sistema de produção sustentável na terra e na cozinha. Assim, teremos
produtos com um sabor autêntico.

Em relação à sociedade

 
§  És o resultado da cultura e, portanto, herdeiro de um legado de sabores, costumes gastronômicos e técnicas de cozinha. Mas tens a possibilidade de não ser um cozinheiro passivo, porque através de tua própria cozinha, a tua ética e teus conceitos estéticos, podes contribuir para a cultura e para a
identidade de um povo, região ou país, servindo também como ponte importante para outras culturas.

§  Exerces uma profissão que tem o poder de influenciar o desenvolvimento socioeconômico de outros. Podes gerar uma grande atividade econômica, promovendo a exportação de produtos de seu país para o mundo, enquanto atrai turistas para tua terra. Além disso, colaborando com os produtores locais e utilizando práticas econômicas justas, podes gerar riqueza local e fortalecer economicamente tua comunidade
 de forma sustentável.



Em relação ao conhecimento

 
§  Embora o objetivo principal de tua profissão seja proporcionar felicidade e provocar emoções, através de teu trabalho ou colaborando com especialistas da area da saúde e educação, tens uma oportunidade única para transmitir esse conhecimento ao público, ajudando-o, por exemplo, a adquirir bons hábitos e a fazerem escolhas saudáveis em sua alimentação.

§  Ao longo de tua carreira, tens a oportunidade de gerar novos conhecimentos, seja desenvolvendo novas receitas ou participando de projetos de pesquisa profundos. E como beneficiou-se do conhecimento de outros, tens a responsabilidade de compartilhar o seu aprendizado.

Em relação aos valores

§  Vivemos em uma época em que a cozinha pode ser uma bela forma autorrealização. A cozinha é hoje um campo em constante evolução, no qual multiplas disciplinas se interligam. Por isso é importante enfrentar tuas inquietudes, sentimentos e sonhos com autenticidade, humildade e, sobretudo,
paixão.
Em suma, guia-te por teus valores e princípios éticos.



terça-feira, 27 de setembro de 2011

COZINHA CHINESA COM O CHEF JULIANO KUMATA KOMAY

 A cozinha chinesa se caracteriza pela busca da harmonia entre os sabores fundamentais: azedo, salgado, doce e amargo, pelos diferentes tipos de cozimento (vapor, grelha, refogando ou fritando) e a diversidade de cortes de alimentos. Adiciona-se muitos condimentos e especiarias, além de utilizar-se de ingredientes locais muito peculiares, como: ninho de andorinha, barbatanas de tubarão, “ovos de cem anos”, algas...
A refeição chinesa deve contar com tantos pratos quanto convidados.
Comumente se utiliza uma panela chamada Wok para a confecção dos pratos. Uma panela típica, com o fundo arredondado, usada para os mais diversos tipos de cozimento, como para frituras, para refogar, pode se cozinhar no vapor, utilizando-se de um acessório próprio, mas é muito usada para saltear. A maioria dos pratos chineses podem ser feitos em uma Wok. Como cada ingrediente tem um tempo diferente de preparo, eles são colocados em tempos diferentes na panela, podendo ser retirados para somente voltar à finalização.
Veja as receitas de hoje na próxima página.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Gastronomia na ANBIO


O departamento de Gastronomia foi responsável pelo coquetel de abertura do VII Congresso Brasileiro de Biossegurança. A produção foi executada por alunos do 1º, 2º e 3º ano sob a supervisão e monitoria da Assessora Técnica do Departamento de Gastronomia, Ligia Maria Betti. O evento foi realizado no dia 20/09/11 nas dependências da Univille e estiveram presentes 200 pessoas. 
Segue o cardápio oferecido: Salgados: Bastõezinhos de espinafre e cenoura com seus dips – damasco e queijo brie; Papas à La brava; Guacamole com atum; Torre de polenta  e lingüiça Blumenau com geleia acridoce de tomate. Doces: Trifle de maracujá com calda de frutas e farofa crocante de aveia; Verrine de capuccino e caramelo; Petit Four; Mini cake de cenoura com nuvem de menta.

 

Cozinha Japonesa com Chef Juliano Kumata Komoy


A gastronomia japonesa pode ser  inspiração para uma vida mais saudável. O professor Juliano Kumata Komoy, iniciou hoje com as turmas do 2º ano a continuidade das aulas da gastronomia japonesa enfocando pratos quentes.




Como vocês podem perceber os alunos apreciaram muito!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cozinha Japonesa

E as aulas da cozinha japonesa continuam!!!





Hoje os alunos fizeram as suas produções. Sushis e sashimis. Deliciosos além de bonitos!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

UNIVILLE no Mistura



 











A viagem ao Perú foi inesquecível para aqueles que foram, mas também será marcante para os que ficaram... Muitos ingredientes típicos fizeram a viagem de volta ao Brasil (11 Kg de excesso de bagagem!!!), e os alunos podem aguardar ansiosos pelas aulas de Cozinha Peruana!!!

UNIVILLE no Mistura

A Gastronomia da Univille contou com alguns representantes na maior Feira Gastronômica da América Latina, Mistura 2011.
A Coordenadora do curso, Mariana Duprat, os alunos Lizi Barth, Rayana Borba e Leo Carneiro e a Professora Gabriela Kerber foram conferir as novidades e voltaram à Universidade com muitas novidades, encantados com tudo o que viram! Com certeza coisas boas virão por aí...

Cozinha japonesa com chef Thompson Lee

Na tarde de hoje tiveram início as aulas de cozinha japonesa com o chef Thompson Lee. Os acadêmicos puderam aprender com esse grande chef técnicas dessa arte milenar. As aulas são imperdíveis.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cozinha Asiática

Iniciam hoje as aulas com o Profº Mauricio Pereira sobre a Cozinha Asiática, onde o aluno irá empreeender uma viagem de descoberta ao império dos aromas exóticos e temperos. A comida do Sudeste Asiático se caracteriza por uma mescla de sabores e pela combinação de elementos das mais antigas e tradicionais culinárias: a indiana e a milenar cozinha chinesa. E trabalha o conceito dos cinco sabores: o salgado, o doce, o ácido, o picante e o amargo, ampliando a percepção dos sabores e despertando para um maior desenvolvimento do paladar.
Informações sobre os ingredientes asiáticos e métodos de preparação, assim como dados sobre a história cultural desses paises, proporcionam ao aluno uma visão geral sobre o tema.